Desde o início desta gestão, deixamos claro que a CDL não seria uma entidade silenciosa. Seria ativa, representativa e com voz própria. Essa postura firme desagrada a quem prefere ver entidades apenas como espectadoras, sem personalidade institucional.
Nas entrelinhas de algumas colunas, nota-se mais uma tentativa de desmerecer o trabalho da CDL do que de propor qualquer ideia relevante para o desenvolvimento da cidade. Lamenta-se, por exemplo, que um advogado esteja na presidência da entidade — como se competência fosse exclusividade de alguma profissão ou perfil.
A verdade é que a CDL se tornou uma entidade mais presente, mais forte, mais próxima do associado. Planejamos o ano de 2025 com foco em ações práticas que fomentem o comércio local, como o Compre Bem em Campo Bom, além de iniciativas voltadas à valorização do empreendedor, à educação, à inovação e à representatividade. Também nos posicionamos de forma clara em relação à ampliação da Avenida Brasil — antes mesmo da votação do Conselho Comunitário — porque o que é bom para Campo Bom deve ser apoiado.
Importante destacar: a CDL não faz política partidária. Mas também não se omite. Ter opinião sobre os rumos da cidade é parte do nosso compromisso. Silenciar diante dos assuntos que impactam diretamente a economia local seria abdicar do nosso papel.
Não se constrói uma cidade apenas com apontamentos. A crítica é bem-vinda quando vem acompanhada de ideias. O que não contribui é a repetição de vozes que, ano após ano, apenas reclamam — mas pouco ou nada constroem.
Seguiremos como entidade independente, plural e comprometida com quem gera renda, emprego e movimento em nossa cidade. E sempre com a certeza de que Campo Bom merece mais do que manchetes vazias — merece trabalho sério, ideias claras e ações concretas.
Dílson Machado – Presidente da CDL Campo Bom